Eu, Deus e mais ninguém?


Poucos dias atrás, uma canção me levou a pensar sobre um tipo de relacionamento com Deus que alguns, erroneamente, entendem como intimidade. “Meu melhor amigo” é o título da composição interpretada por duas conhecidas cantoras evangélicas. Mesmo pretendendo ser uma exaltação a Jesus, a letra me incomodou pelo uso até mesmo exagerado do pronome possessivo “meu” – inclusive, refere-se a Jesus como “Meu Emanuel, Deus comigo”!
Será que a intimidade com Deus me leva a excluir as demais pessoas, a ponto de eu poder dizer a Cristo: “Eu não preciso de mais ninguém; se tenho a ti, está tudo bem”? Acredito que esse discurso é um terrível engano. Jesus quer ser o meu amado, o fundamento de todo o meu afeto e minha ternura, mas se recusa a querer ser a única pessoa amada por mim. Aliás, um dos grandes milagres que Cristo promove, quando se torna Senhor de um ser humano é levá-lo a uma vida de comunhão com seus iguais; tirá-lo do ostracismo, da autossuficiência.

Creio num Deus que me trata de uma forma particular, que valoriza minha individualidade e trabalha para que eu encontre nele minha identidade; mas não creio que ele queira alimentar meu egocentrismo e me confinar a um mundinho no qual não caiba ninguém mais. O que muitos chamam de amor possessivo – que, por sinal, nem é amor – não combina em nada com a pessoa de Jesus.

Por ser o Deus da doação, ele se ofertou e também me fez uma dádiva sua às pessoas. Por isso, quanto mais íntima dele sou, mais humana me torno, porque passo a me identificar com meu semelhante, e, consequentemente, passo a me aproximar mais dos outros (1 Jo 1.6-7). Emanuel é sempre Deus conosco; nunca apenas comigo. Ele é Deus de afeto e respeito entre pessoas; é Deus de comunidade de gente que se ama.
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Decepcionado com Deus?

Seria Deus realmente confiável? Vale à pena confiar em suas Palavras? Talvez algumas dessas perguntas, ou outras semelhantes a essas, você tem feito um dia em seu coração. Para você que anda decepcionado com Deus saiba que em primeiro lugar nossos heróis da fé já se decepcionaram com Deus. Veja as palavras do profeta Jeremias:


Nunca me assentei na roda dos que se alegram, nem me regozijei; oprimido por tua mão, eu me assentei solitário, pois já estou de posse das tuas ameaças. Por que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida me dói e não admite cura? Serias tu para mim como ilusório ribeiro, como águas que enganam? Jeremias 15.17-18.

Então surge a grande questão: Por que nos decepcionamos com Deus? Creio que existem algumas razões.
A primeira delas é a dificuldade que temos de aceitar o plano de Deus para a nossa vida como sendo o melhor para nós, julgamos que o melhor para nós é aquilo que de imediato desejamos e não o que Deus tem preparado.
Outra razão é de aceitar o tempo de Deus para nossa vida, esperar é difícil demais quando se tem pressa, ou se enfrenta uma enfermidade ou o desemprego, crer que Deus esta trabalhando em nosso favor durante esse tempo é um exercício de fé, pois não tem como acompanhar o que Ele esta fazendo por nós, não tem como exigir de Deus relatório de suas atividades a nosso favor, o Senhor não nos presta conta e nem nós informa o seu plano, apenas pela fé cremos que Ele esta agindo em nosso favor.

Os pensamentos que Deus tem sobre nós são mais altos do que os nossos, a nossa mente finita e limitada não pode sequer se aproximar do que Deus tem reservado para aqueles que são por Ele amados.

Por isso não se decepcione com Deus, e nem pense em abandoná-lo, quando entregamos a nossa vida em suas mãos, estamos sujeitos aos seus planos e ao seu tempo de agir.


Fonte: http://umap-vca.blogspot.com

A sabedoria de um Asno

Na bíblia encontramos uma narrativa, que poderia ser facilmente incluída, entre os clássicos da literatura infantil. Receber o título de: “O ambicioso e seu animal falante”. O curioso episódio aconteceu por causa da obsessão do profeta Balaão por um prêmio terreno, que o fez ser lembrado na carta à igreja de Pergamo (Ap.2:14). Ele perdeu completamente o bom senso, ao receber a promessa de ganhar um dinheirinho fácil. Mas teria que profetizar maldição contra Israel. Queria ser subornado. Tentou envolver Deus na sua ambição indecente.

Só não morreu, porque sua jumenta não deixou. Esta, percebendo o perigo no caminho, empacou. Uma sábia asneira.

O Rei Balaque, inimigo do povo de Israel, queria amaldiçoá-lo, e para isso, mandou procurar o profeta Balaão. Este para sair lucrando, fingiu-se de bom moço. Montou em seu animal, e galopou em direção ao suborno. No caminho, porém, Deus colocou um anjo com uma espada para matá-lo. Mas algo espantoso aconteceu, a jumenta viu o anjo, e esquivou–se dele por três vezes. Por isso, o pobre animal virou saco de pancadas. Neste momento, como em uma fábula, a jumenta falou.

Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não! (Num.22:28-31).

Essa história real e verídica também tem sua moral, como aquelas contadas às crianças: Muitos, a exemplo de Balaão, ao receber uma proposta indecorosa para ganhar dinheiro, favores ou vantagens, perdem a noção de juízo, do direito e da licitude. Ficam cegos. Obcecados. Não ouvem a família, amigos, e menos ainda, seus lideres. Rebaixam os valores da fé. Seguem o caminho de Balaão. Caminho do suborno, transgressão e indecência. Sobre isso Pedro diz: “Abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão ao filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça”. (2 Pd. 2:15)

Armar ciladas diante dos filhos de Deus é próprio do inimigo. “Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares”. (Mat.4:9). O inimigo quer o bom homem, bom cidadão, bom crente, longe do caminho da verdade e da vida. Preso em sua malha fina.

Deus, entretanto, tem maneiras especiais para abençoar seus filhos. Elas se harmonizam com a ética e a fé cristã. Não fazem mal a ninguém. São lícitas e convenientes. Bem afamadas, na terra e nos céus. Como é bonita, honrosa e elegante a vida dos que assim procedem.

Num mundo de sonegação e ambição desenfreadas, cabe citar: “Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: Tenho contra ti algumas coisas, pois tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão,…” (Ap.2:12b,14).

Amado, quem são as pessoas que te procuram? Quais são seus propósitos? Cuidado, não despreze os alertas de Deus

Fonte: http://www.fumap.com.br/

O importante é competir?


É impressionante o número de “atletas” que se inscrevem nas competições nacionais e internacionais de corrida de rua, todos os anos. Você liga a TV e estão lá: homens e mulheres, dos mais novos aos anciãos; profissionais e amadores. Cá entre nós, a grande maioria já sabe que não chegará se quer, entre os cem mais bem colocados da prova (lembrando: só os que ultrapassam a linha de chegada em 1°, 2° e 3° lugares, são premiados). Mas as pessoas participam. Por quê? Porque apesar de saberem que não têm preparo suficiente para chegarem nas primeiras colocações, têm o prazer de simplesmente, competir. Afinal, correr faz bem, queima calorias, deixa o corpo mais leve, alonga os músculos do corpo etc.

A mesma coisa acontece no futebol. Há jogos em que um time entra em campo sabendo que não tem a menor chance de vencer o adversário! É por isso que antes da partida eles comentam: “há! o time deles tem muita qualidade, mas ainda temos chances”. Que mensagem “animadora!” Porém, devemos concordar com um fato: em muitas circunstâncias competir, embora sem vitória, não deixa de ser prazeroso. Contudo, o mesmo não pode dizer uma pessoa que estudou durante a maior parte da vida, gastou com cursinhos, fez a prova do vestibular/ ENEM e não conseguiu a tão sonhada vaga na faculdade.

A escritora Paula Falcão escreveu em seu artigo intitulado “cooperação e excelência no trabalho”, as seguintes palavras: “Para mim, não existe ditado mais hipócrita do que “o importante é competir”. Pregamos este ditado mas em geral valorizamos o vencedor, não quem competiu”.[1] Sem dúvida, esse ditado é aprendido desde cedo por nós, ainda quando crianças. Mas, na vida cristã ele é válido? Entramos na luta espiritual somente para competir? O apóstolo Paulo nos responde essa pergunta com as seguintes palavras: … uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:14,15-grifo nosso).

Paulo não entrou nesta ferrenha batalha para perder. Ele sabia que vida cristã sem propósitos definidos é perda de tempo. Veja que no texto acima Paulo nos ensina algumas lições. Em primeiro lugar, na vida cristã não devemos nos prender ao passado. Ele diz: … esquecendo-me das coisas que para trás ficam… (v.14). Quem se deleita nas lembranças dos tempos de velha criatura, nunca conseguirá servir a Deus de maneira sadia. Não se imagine fazendo parte do mundo, nem dos pecados antes cometidos. Cuidado para não se distrair com o passado e esquecer de olhar para o presente e o futuro. Lembre-se do alvo da sua fé, Cristo!

Em segundo lugar, na vida cristã devemos ser determinados. O apóstolo continua: …prossigo para o alvo… (v.14). “Esse verbo usado aqui e no versículo 12 tem o sentido de esforço intenso. Os gregos costumavam usar esse termo para descrever um caçador perseguindo avidamente a sua presa”.[2] É isso mesmo, a vida cristã não é um “mar de rosas”, mas de luta. Seja um cristão determinado e prossiga para o alvo! Esteja certo: Você não entrou nesse combate para ficar no meio do caminho. Não é o desejo de Deus que você fracasse ou desista. Você pode vencer as lembranças amargas do passado, as tentações do presente e as provações do futuro, pois aquele que está conosco é maior do que o que está no mundo (I Jo 4:4)!

Fonte: http://www.fumap.com.br/

30º Aniversário da IAP em Brás Cubas

Venha participar deste culto de gratidão a DEUS por nos ter dado 30 anos de muitas bençãos e alegrias em estar adorando a Deus em Brás Cubas.


IAP - Brás Cubas

De herói a Vilão

“(…) e ele começará a livrar a Israel do poder dos filisteus”. (Jz. 13:5- parte c.)


Sansão, cujo nome significa “filho do sol”, nasceu mediante promessa divina (13.5). Deus havia anunciado que ele começaria a livrar a Israel da opressão dos filisteus (v. 5). Ele seria, na ótima humana, o herói dos israelitas. Na Bíblia, uns se destacam pela beleza física (José do Egito, Absalão e Saul), outros pela sabedoria (Salomão, Paulo etc.) e outros, pela bravura (Jefté, Davi etc.); mas Sansão se destaca pela força física, que, diga-se de passagem, era algo fora do comum! Força de derrubar leão!
Mas este homem, cujo nascimento foi formidável, cuja vida foi consagrada ao Senhor (v.7) e cuja força libertaria o seu povo da opressão inimiga, abandonou aquele que tem todo poder no céu e na terra; rejeitou os princípios divinos, tratava seus votos de nazireado de forma relaxada e relacionava-se com os pagãos filisteus a ponto de tomar dentre eles, mulheres para si. Sansão estava trilhando caminhos perigosos! Ele via em Dalila a formosura de seu corpo, a beleza de seu rosto e sentia a sensualidade da sua voz, mas não enxergava a falsidade de seus lábios, muito menos a real intenção do seu coração traiçoeiro. Ele não imaginava a enrascada em que estava se metendo! Ele não sabia que sua força física de nada adiantaria se o pecado já havia lhe dominado. Já não era mais um herói, mas vilão. O Senhor o abandonou à própria sorte (16.20) e sua queda foi inevitável. O pecado minou todas as suas forças (16.21).
Saiba que Deus olha para nós de forma individual. Ele sonda os corações de cada um; Ele vê a nossa tristeza quando a disfarçamos com sorrisos; vê o nosso ódio camuflado em “amor” e o nosso pecado por trás da “capa de santidade” que há em nós. Portanto, não abandone o teu Deus; não faças pacto com o pecado e não se prenda a ele, porque igualmente a uma sanguessuga, minará as tuas energias. Cuidado com as armadilhas! Seja fiel a Deus! Lembre-se: ¹ não é dos fortes a vitória…mas dos fiéis e sinceros (…).

Infelizmente, Sansão não enxergou o seu fracasso, mas você agora tem a oportunidade de mudar os rumos da sua vida. Busque a santidade do Senhor! Não abandone a Palavra nem a oração! Busque ao Senhor e você o encontrará (Is. 55:6).

Fonte: http://www.fumap.com.br/

Licões de uma Moabita








Foi assim que Noemi voltou das terras de Moabe, com sua nora Rute, a moabita. Elas chegaram a Belém no início da colheita da cevada (Rt 1.22).
Rute era uma moabita que havia se casado com Malom, filho de Noemi e Elimeleque. Isso aconteceu porque Noemi, Elimeleque e seus dois filhos que eram judeus, haviam se mudado para Moabe por causa da fome que assolara Israel. Noemi e Rute, logo ficaram viúvas. Mediante essa lamentável situação, Noemi decidiu voltar para a sua terra de origem. Ali, ela se aventuraria em um recomeço. Rute, sua nora, não a deixou ir sozinha e a acompanhou nesta difícil jornada. Ambas não tinham filhos, estavam desamparadas e sem perspectiva positiva de vida. Com esta mulher que renunciou a própria pátria para servir ao Deus de Israel, aprendemos importantíssimas lições:

Em primeiro lugar, precisamos encarar a vida com humildade. Observe o texto: Um dia Rute disse a Noemi: – Deixe que eu vá até as plantações para catar as espigas que ficam caídas no chão. Talvez algum trabalhador me deixe ir atrás dele, catando as espigas que forem caindo (2.2). Note que Rute além de ser submissa, demonstra profundo respeito para com Noemi. Os cabelos brancos de sua sogra não lhe são motivo de desprezo, mas de consideração. Se de fato, você deseja ser vitorioso na vida, poste-se de modo humilde. Não aja como se você fosse superior às demais pessoas. Siga o exemplo de Jesus, que é manso e humilde de coração (Mt 11:29).

Em segundo lugar, precisamos encarar a vida com vigilância. Veja o texto:o versículo 8 do capítulo 2: Então Boaz disse a Rute: – Escute, minha filha. Não vá catar espigas em nenhuma outra plantação. Fique aqui e trabalhe perto das minhas empregadas (2.8). Rute catava espigas nos campos. Esse trabalho, apesar de parecer fácil, era perigoso, pois as mulheres que o fazia, corriam o risco de serem violentadas por homens de má índole. Por isso, Rute deveria ficar vigilante e evitar colher espigas nos lugares perigosos. No versículo 23a, vemos que Rute atendeu, prontamente, o conselho de Boaz: Assim Rute trabalhou com as empregadas de Boaz e catou espigas até terminar a colheita da cevada e do trigo. Quem é vigilante não põe em risco a sua fé e o seu caráter; não caminha por lugares obscuros onde há risco de queda; não espera a doença do pecado atingir a alma para depois tentar remediá-la, mas previne-se com o “antídoto” da santificação. Quem é vigilante modera as suas palavras para falar o que convém, apressa os seus pés para andar retamente e preserva os olhos para não desejar o mal.

Em terceiro lugar, precisamos encarar a vida com disposição. Considere o texto: E assim Rute catou espigas no campo até a tarde. Depois debulhou os grãos das espigas que havia apanhado, e estes pesaram quase vinte e cinco quilos (2.17). Veja que Rute tem disposição para ir à luta e correr atrás daquilo que precisa. Ela é perseverante no trabalho e não se esquiva de suas responsabilidades. Esta mulher virtuosa nos anima a continuarmos a lutar em meio às circunstâncias negativas. Não fuja dos seus deveres para com Deus quando vierem os problemas. Continue a insistir em trabalhar para ele. Lembre-se que ele é o nosso pastor, por isso, nos suprirá nas necessidades. Seja forte e corajoso sabendo que o Deus da providência estará ao seu lado!

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